quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Conto: A escuridão da noite em um coração



Olá,perdoe-me invadir este blog também. Este pertence á miku-chan. Mas decidi postar este conto,ok?

Recomendo menores de 14 ou 16 não lerem...xD
pois caprichei no drama dele..

Sinopse: Uma moça conta sua história,de forma que quer realçar seus sentimentos e justificar seus atos que não podem ser entendidos por uma mente em sã consciência,que apenas por uma mente perturbada poderia entender.

ps: É uma história fictícia,e por favor,não façam o que nossa protagonista faz...^^v


Neste coração cortado pelo tempo,reside a minha alma infiel.

Como pode me trair desta forma? Grito para os céus,mas só o silencio da noite parece ser quem me ouve. Vago nas ruas escuras em busca de um vestígio teu,mas nada surge além de palavras vagas e lágrimas nesta face,neste coração ferido,que palpita gritando teu nome. Mas eu sei. Que você não vai vir. Meu amor.

Então com esta dor vou desaparecendo no horizonte desta rua escura,largando o teu cadáver para trás. Não,eu não te matei,eu não eu não fiz aquilo. Realmente não podia suportar você dizendo que ia me deixar,então...então com um movimento arranquei sua miserável vida com estas mão que te acariciaram e te fizeram sorrir.

Seu corpo,seu belo corpo que um dia me seduziu,agora esta reduzido á nada,apenas um monte de carne que vermes e lobos irão devorar com gosto. Nesta cidade de extrema violência,nesta cidade esquecida pelos deuses,destruída pelo apocalipse,eu viverei...em um mundo negro sem você...

E você viverá nos céus,junto com aquela garota que você jurou amor,sim,ela esta viva,não arrancarei a vida dela,pior,farei ela viver igual á mim,sem ti...e fazer tu esperar por ela...


Como você me disse: Nos veremos no inferno...

Mas como eu respondi: Irei com todo prazer,sorrindo.

Então esta alma infiel vaga pelas ruas,atrás do cadáver que um dia abandonei,aquele cadáver que tingiu o asfalto negro de vermelho. Não esqueço daquela face quente,tentando respirar e por fim se afogar no próprio sangue,doce,doce vingança. Pois assim como ele se afogo em teu sangue,eu me afogo em minha dor. Ele me traíra e agora eu retirara sua miserável vida,vida infame. Não demorou para achar,sim,sentir o doce cheiro da decomposição.

Andei até um velho centro cientista e lá estava fotos do que fizeram coma quele vulcro de carne que abandonei. Lá estava,aquele esqueleto,sim intacto,pois ei meramente arranquei,ou melhor,perfurei aquele pescoço e depois aquele peito,destruindo qualquer chances daquele coração que amava bater,impedindo que sua respiração sedutora continuasse,que sua garganta tornasse falar. Olhei aquele esqueleto e fui me até ele.

Tropeçando em coisas,como um cordão,um velho cabo de equipamento. Sim,passara muitos anos desde aquela noite que me lembro como se fosse ontem. Lembro-me de cair sobre aquele esqueleto e suas costelas mal colocadas perfurarem meu frágil corpo. Sim,ele conseguirá se vingar,mesmo morto. E então pude ver que não estava só. me levantei rindo,enquanto um trovão cortava os céus,havia demônios,cientistas ali.

Que voaram sobre mim como bestas loucas,que facilmente,as matei,mas me custou muito caro tão luta,já que estava ferida. Tornei deitar-me perto do cadáver,aquele cadáver que ria insanamente para mim,seu cranio sozinho tombou para meu lado,enquanto o olhava,acariciei os ossos do mesmo e retirei as costelas que em feriram e ajeito no lugar do esqueleto,sorria,sentindo a visita do anjo da morte,em sua calma e frieza vir-me visitar,sendo diferente do que descreve,sempre calmo,gentil e lento.

Sussurrei o nome esquecido pelo tempo,escrevi com meu dedo manchado de sangue o nome dele,uma carta para enterrar dignamente ele e assim,minha alma fora arrancada daquele vulcro de carne.

Não demorou para os verdadeiros donos retornarem ao lugar e ver a bagunça,realmente os cientistas que arranquei a vida,eram falsos. Eles cuidadosamente sepultaram como me acharam,sim,abraçada com aquele esqueleto,meu corpo sorria,e aquela caveira parecia sorrir e rir insanamente. Agora sim. pela eternidade,estaremos unidos ao inferno,e a amada dele? esta viverá feliz nos céus com o amado...já eu,a noiva manchada de negro e renegada,fui viver só,mas sorrindo,pois...ao menos,fui eternizada como a noiva da caveira sombria...Perdoe-me meu amado...não consegui escrever por completo teu nome,apenas uma letra do teu nome.

Onde estás na nossa tumba,cravado pela eternidade palavras belas e enterrado os corpos. Sendo nós uma lenda,a moça que sorria ao lado de uma caveira que parecia rir...insanamente.

Nos vemos no inferno...my lover...

Um comentário:

  1. Adorei o conto,na verdade, amei.
    Gosto muito desse drama e desse tema sombrio e pesado. Estah de parabens! ^^
    (Com certeza eu nao vou fazer o que a protagonista fez O.o)
    E eu sigo seu blog! (Diario de uma hanyou inu)
    ^^
    Parabens mesmo! Amei!

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